sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Recadastramento Biométrico em Jupi



Atenção Eleitores de Jupi. O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco está realizando até o dia 31 de março o recadastramento biométrico.  
O recadastramento é obrigatório, e está sendo realizado no Box 02 do Mercado Público ( ao lado da biblioteca), de segunda as sextas-feiras das 08:00h às 14:00h.
Os documentos necessários são: Carteira de identidade, CPF, titulo de eleitor, certidão de nascimento ou casamento e comprovante de residência.
A não realização do recadastramento irá acarretar o cancelamento do titulo de eleitor, ficando assim o eleitor impossibilitado de votar nas próximas eleições, como também ficará impossibilitado de se matricular em universidades públicas, impedido de realizar empréstimos, restrições no CPF prejudicando o cadastro em programas do governo, tais como a bolsa família. 

 Não deixe de fazer o recadastramento, exerça sua cidadania.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

As faces do Poder, por Caio Cesar



A cidade é um objeto de conhecimento muito grande, complexo e com muitas relações e interações, tornando impossível compreendê-la em sua totalidade. Dessa maneira, se por um lado a cidade se apresenta como uma força educativa em potencial, por outro, a complexidade do meio urbano e rural apresentam desafios, para uma prática educativa que objetive uma leitura crítica sobre o município em que convivemos. Esse ideal inicial sobre a “cidade”, neste caso equivalente a município, serve para demonstrar como sociedade, cidade, democracia, poder são conceitos que de uma forma ou de outra está vinculado com o espaço onde moramos, visto que nesse espaço é a arena onde se exerce a cidadania.
É perceptívela ideia de domínio e relações de poder em um município, fica claro que os principais problemas enfrentados são pela falta de informação do cidadão das políticas públicas, a interferência da máquina pública para alçar objetivos, as necessidades existentes na população que fazem os mesmos serem dependentes de determinados grupos, entre diversos outros preceitos.A ação territorial do dinheiro em estado puro acaba por ser uma ação cega, gerando ingovernabilidade, em virtude dos seus efeitos sobre a vida econômica, mas também, sobre a vida administrativa. Objeto de uma permanente instabilidade, da qual os diversos agentes constituem testemunhas passivas. O exercício do poder implica a manipulação constante de um jogo estrutural do poder, em um jogo paradoxal, permanente.
A falta de informação do cidadão é um dos principais problemas existente, havendo uma carência de conhecimento das políticas públicas atrapalhando uma nova visão sobre o quadro político atual.A falta do conhecimento do cidadão sobre as políticas públicas é um fator que dificulta a população a reivindicar os seus direitos junto ao poder público. Os cidadãos são carentes de informação fazendo aqueles que estão à frente do poder, usufruir desse domínio e por ter conhecimento do território que vai ser explorado conseguem manter um controle se utilizando das necessidades das comunidades para conservar seu campo de poder.
Fomos levados a pensar que democracia é sinônimo de sistema parlamentar e da possibilidade de votar. Na verdade, democracia somente existe se a vontade do povo coincide com a vontade do governo. Reduzir nossa atuação política a ações individuais, como o voto, é uma armadilha que só fortalece aqueles que estão por cima. Precisamos de espaços e movimentos coletivos em que possamos sonhar, projetar e defender omunicípio que queremos. Certamente o preconceito das pessoas contra a política tem um fundo de verdade. Mas este preconceito não é contra a política como um todo, mas contra a política atrofiada que nos é apresentada. Este preconceito, no entanto, pode levar à acomodação e à indiferença; a enfraquecer a democracia e fortalecer o domínio de alguns sobre muitos. Ele precisa ser superado. Qualquer mudança para melhorar o modo de vida da população em razão do futuro da sociedade necessita que primeiro aconteça na cabeça das pessoas. Torna-se essencial permitimos que se introduzam novas ideias, atitudes, pessoas que realmente estão dispostas a modificar a realidade que com o passar dos anos se tornou enraizada e atrofiada. Não podemos nos isolar do mundo, dos acontecimentos, das relações, embora possamos de alguma forma influir sobre ele.Ao atentarmos para dimensões da política que foram historicamente “esquecidas”, existe uma luz no fim do túnel.Já mostrava a célebre canção de Lulu Santos:Vamos nos permitir”. Permitir conhecer novas ideias, propostas, novas correntes que pode originar em verdadeiras modificações positivas da realidade atual, pois possuímos o poder de transformar nossa cidade, e podemos chegar a seguinte conclusão: o poder sempre estará em nossas mãos.

Caio Cesar
Licenciado em Geografia
Técnico em Meio Ambiente
Bacharel em Administração Pública

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

HOSPITAL DE LAJEDO ATENDE COM NÚMEROS DE REGIONAL BENEFICIANDO DIVERSOS MUNICÍPIOS

Destaque do Blog de Roberto Almeida

Em Lajedo, o Hospital Municipal Maria da Penha tem atendido como se fosse uma unidade regional. Com a crise na saúde pública, várias cidades estão enfrentando sérias dificuldades, o que implica na falta de médicos plantonistas nos hospitais de diversos municípios do Agreste Meridional.

Diante deste cenário relatado, a saída para algumas cidades que estão nessa situação é recorrer ao Hospital Maria da Penha, em Lajedo, cidade que desponta como a que tem ofertado o melhor serviço de saúde à população atualmente.

Com uma média, em 2015, de 299 atendimentos por dia, o que dá 8.970 atendimentos por mês, Lajedo fechou o primeiro mês deste ano com números ainda mais expressivos.

Só em janeiro o hospital de Lajedo atendeu 12.170 pacientes, cerca de 40% a mais do que a média do ano passado, a maioria com suspeita de terem contraído o vírus da dengue, zika ou chikungunya. 

Para se ter uma ideia deste quadro, dados levantados junto ao hospital lajedense comprovam que o atendimento às cidades vizinhas tem sido o maior responsável pela elevação nesses números.

Atualmente, cerca de 35% dos pacientes são egressos de outros municípios. Jupi, Jucati, Calçado, Ibirajuba, Cachoeirinha, São Bento do Una, Jurema , São João , Caetés, Paranatama, Águas Belas,  Terezinha e até Garanhuns,  são algumas das cidades que já tiveram pacientes atendidos na cidade em 2016.

Este fato tem causado uma sobrecarga para o hospital municipal, atuando como se fosse regional. Os medicamentos,  que dariam para o consumo interno por cerca de 40 dias têm se esgotado em apenas 10, ocasionando um grande prejuízo ao município,  que precisa repor o déficit com recursos próprios, cada vez mais escassos em razão da crise financeira e dos frequentes cortes no repasse do FPM.

Para conseguir atender toda a demanda de Lajedo e das cidades vizinhas, o município conta com o apoio de 29 médicos que atuam entre o Hospital Municipal Maria da Penha e os oito postos de saúde da cidade.

Na unidade de saúde de Lajedo, de dois a três médicos atendem diariamente em regime de plantão e ambulatório.